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terça-feira, 22 de março de 2011

História de Mark Sharpe (Ficticia)

História de Mark Sharpe.
Sou Mark Sharpe, nascido em 27/02/1902, sou sobrevivente do Titanic, presenciei tudo naquela noite. Vi mortes e tudo mais.
Era tarde do dia 10/04, quando minha mãe entrou no Titanic, saindo de Southampton na Inglaterra, com destino a Nova York, Estados Unidos, o sonho da minha mãe era ser chefe de cozinha, e ganhou um curso em Londres na Inglaterra, ela poderia ter feito na Inglaterra mesmo o curso, mais preferiu fazer nos Estados Unidos, pois seria mais fácil de arrumar um bom emprego.
O navio mostrava uma mordomia incrível, nós fomos na segunda classe, onde tinham muitas pessoas ricas, na noite daquele dia 10/04 tive um sonho, onde eu nadava, nadava e não dava em lugar algum, muito assustado acordei e não encontrei minha mãe que estava jantando com um homem que ela conheceu logo ao embarcar.
O homem foi muito legal comigo, me deu 20 dolares e um relógio muito bonito.
Logo de manhã acordei fui até a proa, quando tive uma ideia de jogar 2 moedas que tinham no meu bolso, e fazer um pedido, pedi que minha mãe fosse feliz ao lado daquele homem, e que o navio nunca mais chegasse em Nova York, pois seria ótimo, ver eles juntos para sempre.
Esse homem, nos convidou para ficar na primeira classe com ele, pois ele não queria ficar sozinho lá, minha mãe não pensou duas vezes e foi com o homem, ao chegar lá ele disse para eu e minha mãe ficar a vontade, lá vi muita gente , entre eles Thomas Andrew o dono do construtor chefe do Titanic, vi Dorothy Gibson entre outros famosos, lá encontrei uma garota chamada Elizabeth Bates, que me mostrou onde estava hospedada e disse que iria me mostrar a primeira classe do navio para mim, na manhã seguinte, ela me disse onde e a hora para mim estar lá, senhor John Smith II o homem, com quem minha estava saindo que nos convidou para ficar com ele, me levou até o lugar marcado, ao chegar lá, Elizabeth já me espera ansiosamente, eu me lembro que corri tanto naquele dia que fiquei com os pés cheio de bolhas, nada que no outro dia não estivesse bom. Ela me mostrou todo o navio, e no final disse que queria minha companhia todo dia para que pudéssemos, nos divertir num navio que era absolutamente chato.
Na manhã do dia 14/04 vi o capitão, John Jacob Astor o homem mais rico do Navio, vi o Primeiro Oficial William Murdoch, também avistei de longe a senhora Lucy Christina (Lady Duff-Gordon) uma grande estilista daquele tempo, que vestiu muita gente famosa. Elizabeth disse que queria continuar sendo minha amiga após sair do Titanic, e que seriamos amigos para sempre, me dando uma um anel onde dizia “Best Friends” ela tinha um e me deu o outro.
Na noite do dia 14/04, voltei a ter um sonho estranho, onde eu via uma gato fugindo da chuva, mais não tinha onde se escondeu, ele escorregava, e subia de volta, escorregava e caia novamente. Eu fiquei pensando naquele sonho a manhã inteira, e contei a Elizabeth, que me achou um sonho bobo e disse que nada iria acontecer, com ninguém ali dentro, a noite iríamos nos reunir para jantar, Eu minha mãe e o Senhor John Smith, com a família de Elizabeth, esperei ansiosamente a tarde toda aquele encontro, quando minha mãe estava terminando de se vestir, o navio, começa a tremer e ela corre subindo as escadas, do navio, e vê um grande bloco de gelo, que eu e o senhor Smith vimos pela janela, quando o Titanic bateu nele, aquele foi o primeiro Iceberg que eu vi em minha vida, muito assustado corri para os braços de minha mãe, que com muito medo, chamou o senhor Smith, e esperou por alguma noticia, 20 minutos depois veio a noticia de que o Navio iria afundar, o pessoa da primeira classe, correu para a Proa do Navio a procura de botes, na correria me perdi de minha mãe, corri para um lado e para outro e encontrei Elizabeth que saiu de perto dos seus pais para me ajudar a procurar minha mãe ou o senhor Smith, que desceu as escada em busca de ajuda, senhor Smith acabou morrendo afogado, quando ficou preso em um dos quartos tentando ajudar mais 2 crianças, que acabara por morrer tragicamente, com o afundamento do Titanic, no desespero pensei em me jogar do navio, pois sem minha mãe eu não iria sair de lá, mais e Elizabeth, que saiu da vista de seus pais para me ajudar, eu olhei para todos os lados, e avistei uma senhora que estava próxima a minha mãe, a senhora chorava muito, quando deu a noticia, que por minha mãe não conseguir me achar, se matou com um tiro na cabeça, vi naquele momento o mundo cair sobre minha cabeça minha mãe e o senhor Smith mortos, tudo o que eu tinha acabou, naquele momento, orei muito para que minha mãe estivesse viva, pois a moça que estava ao lado de minha mãe disse só sobre o tiro, mais não disse onde ela estava, momentos depois, correndo contra correte que ali estava para não atravessar o navio, vi o corpo de minha mãe no chão ela quase não respirava, o tiro foi de raspão na cabeça dela, ela disse para mim, que me perdoava, e disse para ser um bom homem, e procurar por Harold Jones, a pessoa que iria a abrigar em Nova York, naquele momento Elizabeth avista sua família e corre para se salvar, mesmo muito triste e com vontade de me jogar do navio eu fui com Elizabeth e sua família, torcia para que minha mãe me visse de algum lugar, momentos depois ouvi uma mulher falar, de um outro barco que uma mulher que tomou um tiro foi resgatada por outro barco, o homem que a resgatou era William Murdoch que se mataria minutos após o salvamento dela, eu pedi para que parasse a embarcação mais pessoas disseram que uma criança não poderia para uma embarcação mal eles sabiam que eu estava atrás de minha mãe, ao chegar perto do Carpathia o navio que nos levou até Nova York, vi minha mãe recebendo os primeiro socorros, por um homem alto e forte. Ele disse que ficaria tudo bem com ela, foi quando Elizabeth me ajudou mais do que nunca, me dando auxilio em tudo o que eu fazia, daquela noite só me lembro dos 20 dolares no meu bolso, o relógio do senhor Smith e o desejo fatal que eu fiz aos mares, o desejo da morte, “que o navio nunca chegasse a Nova York” e ele não chegou mesmo, no momento passou muitas coisas em minha cabeça, mais aconteceu o que era pra acontecer eu não tive culpa de o Titanic afundar, muitas pessoas sobreviveram, e mais de 1000 morreram. Me lembro de tudo, pois foi a maior fatalidade, de minha vida, Elizabeth pediu para que minha mãe fosse para a casa deles após sair do hospital, mais ela não saiu do hospital e foi pra casa de Elizabeth foi para um caixão, chorei muito naquele dia, mais mesmo assim, continuei minha vida, anos depois arrumei emprego, procurei Elizabeth que me auxilio do que era melhor para minha vida, mais nem liguei só estava ali para um motivo, pedi-la em casamento, bom foi a maior alegria da minha vida vê ela aceitar.
Em 1930, me casei, em 1933 tive meu primeiro filho, em 36 meu segundo filho e 40 meu ultimo filho, que morreria de overdose, em 66. Fui ficando velho, vi muita coisa em minha vida, em 1992 aos 90 anos, fui chamado por um rede de TV, que me fez uma entrevista onde eu contei muita coisa, contei que conheci Elizabeth, perdi minha mãe, um futuro padastro e perdi as contas de quando tempo passou e eu fiquei calado. Em 1995, meu neto de 23 anos decidiu mergulhar junto com 3 mergulhadores, para ver se encontrava alguma coisa sobre o Titanic, encontrou uma garrafa, que dentro dela tinha 1 moeda, bom , aquela moeda foi a do pedido que eu fiz, que minha mãe e o senhor Smith vivessem felizes para sempre como num filme, ou num conto, é que pena que a vida não é um, porque se fosse o final dessa história seria, “E todos viveram felizes para sempre”.
Mark Sharpe, morreu aos 100 em 06/10/2002, Elizabeth Bates Sharpe, morreu aos 101 anos em 26/11/2003. Deixando 3 filhos e 4 netos.
Mark Sharpe, foi o único homem dos jovens do navio a não cometer suicídio.
John Davis, cometeu suicídio em 1933 após ter alucinações sobre, um navio que o perseguia todas as noites.
Louis Fritz, cometeu suicídio em 1919, após achar que sua casa tinha sido inundada por água jorrada do Titanic, ele acordou de madrugada, pegou a arma que estava debaixo de seu travesseiro e deu 1 tiro em sua boca.